quinta-feira, 30 de julho de 2009

Tentei ficar à margem de tudo, ou melhor, de todas as mazelas que rodeiam a todos, a intenção era ficar alienado, no entanto a televisão despertou em mim algo muito próximo ao nojo. Durante o recesso de duas semanas, fui bombardeado com o mais do mesmo: notícias sobre crimes de todas as espécies, corrupção dos políticos, doenças incuráveis e uma infinidade de tragédias; suportei esse caos numa boa, mas saí do sério assintindo ao quadro Controle do Qualidade, do programa humorístico CQC, nele os nossos deputados federais externam toda a ignorância e estupidez que, como representantes do povo, poderiam ter. Fiquei extremamente triste e revoltado por descobrir que eles não sabem sobre o que trata a Lei Maria da Penha, desconhecem o significado da palavra precatório e mais uma infinidade de temas cujo conhecimento profundo deveria ser obrigação deles.
Triste, refleti bastante acerca da nossa realidade e constatei que enquanto a sociedade não mudar a mentalidade, impor aos governantes uma reforma na Educação, continuaremos a ser um rebanho perdido, comandado por pastores cegos, surdos e mudos, com tato e olfato apurados apenas para questões financeiras, as deles, é lógico. Contudo, há uma possibilidade de mudança, e ainda que pareça contraditório, o voto é a nossa única arma, muito poderosa quando usada com sabedoria, por isso peço para estudarem a fundo a história política de cada candidato, senão é possível que mesmo alienado, vivendo há décadas na lua talvez, ainda esteja mais informadfos que esses porcos com imunidade parlamentar.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Sonho dourado

que se perdeu

no marasmo do meu eu,

preencheu-me sem ficar,

iludiu sem desejar.



Nas sutilezas violentas

chamadas paixão,

foi um prazer incerto

errando na contramão.



Sonho dourado,

que na recusa do amor,

marcou meu ser

num misto de euforia e horror.

sábado, 11 de julho de 2009

Eis que o amor se tornou uma maldição
e apodreceu em mim a parte que ama.
Eis que o amor apresentou a traição
e limitou-se a gozos fugazes na cama...
O amor, agora, é a morte de quem ama.