sábado, 17 de setembro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
05/09/2011
Sentimentos nobres, deliciosos, cheios de volúpia podem surgir numa segunda-feira qualquer de um inverno qualquer, de qualquer ano... Eles esperam apenas unir as pessoas que escolheram.
domingo, 21 de agosto de 2011
Entre seus temas instantâneos e desconexos, ressalta-se a preocupação em ser gente num mundo onde as gentes estão cada vez distantes de tudo que as faz gente e próximas da reificação, sobretudo a da mentalidade, do poder de observar e refletir.
Apenas um homem qualquer sentado em seu quarto, pensando enquanto se pode pensar, arriscando entre um raciocínio e outro a proeza de sonhar, amando a distância o que se pode, o que não se deve amar. Um homem inebriado de sensibilidade, pelo álcool, pelo desejo inexorável de viver como um ser humano e SER humano... Só isso.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
E a vida exprimiu-se sem disfarce.
segunda-feira, 21 de março de 2011
"Não é bom que o homem esteja sozinho"
domingo, 20 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
Nem expressões, nem alma...Abre-me o seio,
Deixa cair as pálpebras pesadas,
E entre os seios me apertes sem receio.
Na tua boca sob a minha, ao meio,
Nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
Das tuas pernas ágeis e delgadas.
E em duas bocas uma língua..., - unidos,
Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.
Enterra-os bem nos meus; não digas nada...
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!
quinta-feira, 10 de março de 2011
Xiii! Acabou o carnaval.
É, meus caros, mais um carnaval acabou, e a vida, aos poucos, volta à normalidade; chegou a hora de contarmos os mortos, feridos, os beijos furtivos, os amassos que podem perpetuar uma relação ou dar fim a outras. Foram quatro dias de puro êxtase, por isso tivemos a necessidade de cometer excessos, senão não existiria graça; bebemos muito, falamos muito, pulamos, batemos, apanhamos, só não podemos dormir, isso é sacrilégio, na festa pagã, temos de ser zumbis.
Ficamos anestesiados para tudo ou quase tudo. Depois do carnaval, pensamos no Imposto de Renda, IPTU, IPVA, fatura do cartão, material escolar das crianças, matrícula da faculdade e outras continhas banais; agimos assim porque o mais importante já foi feito, gastamos durante a festa, tudo no mais se arranja, para que existe o cheque especial, empréstimos de agiotas e outras formas de se conseguir dinheiro? Isso é fácil. Outro dado interessante do entrudo é que abraçamos pessoas que em dias comuns sequer olhamos, será que nesta época a sensualidade fica aflorada a ponto de enxergarmos detalhes invisíveis ao longo do ano? Pode ser... Ou não.
No carnaval, o povo brasileiro é aclamado mundo afora, os gringos vêm para nosso país e gastam horrores, isso é bom para economia, gera serviços, muita gente se ergue no carnaval, mas não estou falando das pessoas que aproveitam o período para, de forma inteligente, ganhar, refiro-me àqueles que amam os estrangeiros a ponto de serem seus bichinhos exóticos que servem para o sexo e entretenimento. Eles nos consideram gente dócil, simplória e adoram constatar nossas desgraças sociais, não é à toa que um dos passeios mais realizados por turistas de fora, sobretudo os norte-americanos, são as caminhadas pelos becos da Rocinha... Besteira citar isso, falemos de festa, da comemoração responsável por nossas vidas...
Mais um findar de carnaval, agora teremos mais histórias para contar, pois pensamos nisso durante o engarrafamento de várias horas, dançamos, conhecemos pessoas a quem já amamos, sorrimos muito... Meu Deus! Tudo foi muito intenso, o único mal é que não teremos mais a máscara para disfarçar as frustrações.
quarta-feira, 9 de março de 2011
A Pós-Modernidade
A ideologia moderna impulsiona a todos para o progresso; a indústria, as máquinas, os operários, a arte, as pessoas em geral viviam em função do movimento que levaria o mundo ao futuro, sacrifícios eram feitos em prol desse ideal. Porém, a geração moderna não conseguiu cumprir seu plano de evolução, de modo que duas grandes guerras ocorreram, os políticos se dividiram em esquerdistas de um lado, direitistas de outro, as expressões artísticas negaram o passado, e a arte ficou estanque num mundo sem ontem, as repressões para manter o ideal permeava, silenciosamente, os discursos das famílias, que eram perpetuados nas escolas, nas igrejas e pelas mídias.
Chegou-se a uma intensa crise, a descrença na bipolarização do mundo teve como emblema a queda do Muro de Berlim, tal fato se propagou pelo mundo de forma conotativa, pois caiu a fé nas mudanças promovidas pelo Estado, assim, surgiram as ONGS realizando trabalhos de prevenção a doenças, à fome, ao analfabetismo, à recuperação de jovens abandonados ou drogados; a arte pós-moderna não aceita a ruptura radical dos modernos e com eles rompe; ser politizado não é interessante para os pós-modernos, a mudança deve ocorrer pela tolerância à preferência sexual, à diferença racial, a tudo, porque na pós-modernidade tudo é relativo. A princípio, parece ser o mundo ideal, o lugar onde todos serão respeitados, a noção de fraternidade ganha espaço e força num mundo globalizado, sem fronteiras, holístico, e o prazer deve ser a busca para alcançar a tão desejada felicidade.
O efeito colateral do pós-modernismo é o apelo desenfreado de uma política neo-liberal que obriga e consegue levar as pessoas a uma visão consumista de mundo, só é feliz quem consome, não importa se há necessidade, porque, no contexto social, só tem valor aquele que possui o melhor carro, a melhor roupa, trabalho, "amigos," frequenta os melhores lugares e vive sorrindo, mesmo sem saber por quê. O mundo pós-moderno é vazio, um fantasma, vive-se o hoje e nada mais.
Indefinível, híbrida, a Pós-Modernidade coloca tudo e todos numa vala comum, no entanto conserva os preconceitos do passado, aliás, falar em passado ou futuro neste momento é confuso, uma vez que tudo isso representa uma transição, não sei ao certo se vivemos uma crise ou a consagração do caos; seja como for, quero continuar minha jornada de observador do tempo sem ao menos saber que tempo é este.
segunda-feira, 7 de março de 2011
AMANDO-A
Como explicar as palavras inaudíveis ditas por um olhar?
Passar dias sentindo frio na barriga apenas por lembrar de alguém, contar os dias na certeza de vê-la e, quem pode o saber, tê-la a fim de perpetuar as ordens do corpo, brindar com um beijo todas as ansiedades que por semanas operaram reações somáticas, colocaram pessoas em cheque.
Não há nada que resolva, nada que engane; a medida dos acontecimentos é a realidade, e a única realidade é que estou AMANDO-A...