segunda-feira, 12 de setembro de 2011
E quando envelheço por acaso,
Rejuvenesço por opção,
Cresço onde madrugo
Achato-me onde acordo
Inflo a ira e a discórdia
Se vejo a lisonja me rodear.
Travestida, as circunstâncias
Me fodem, me engolem,
Destroem minha dignidade,
E, de você, não ficou nem uma foto,
Nem uma sutil lembrança do seu corpo.
Assim, vivo onde não sei,
Num lugar entre os fatos e a saudade,
Perdido num tempo que não é meu nem seu,
Que não pode ser chamado de presente.
Dele estou ausente, descrente, dormente,
Apenas uma imagem onírica e errante...
E quando envelheço por acaso...
É porque a consolidação da vida
É inevitável.
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4 comentários:
Como sempre arrasa! Beijocas, saudades!
Errata: onde está escrito TRAVESTIDA, leia-se TRAVESTIDAS.
Pasmo rs
escrevi algo novo esses dias. Meio inspirado pela musa que tanto desejo...
Tem coisas mais por vir também.
Então, deixo um abraço!
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